O Big Data pode ser usado para combater desvios de verbas públicas, facilitar o sequenciamento genético para a descoberta, por exemplo, da cura do câncer e analisar o comportamento dos indivíduos para decifrar seus hábitos de consumo. E ainda: prever tendências de mercado, riscos de investimentos, aumentar a produtividade das empresas e, inclusive, auxiliar na segurança da informação! Saiba mais:

Como conciliar o volume de dados e a segurança

No entanto, esta é uma preocupação que tem tirado o sono de especialistas em TI de todo o mundo: como conciliar todo esse volume de dados obtidos pelo Big Data, com a segurança da informação?

Como evitar que informações confidenciais sejam compartilhadas fraudulentamente, tanto entre funcionários como entre clientes, transformando todo esse potencial em uma imensa dor de cabeça?

Uma resposta possível é usar as informações do Big Data para conscientizar as empresas sobre o que acontece à sua volta. Com isso, é possível criar soluções de segurança em vez de simplesmente bloquear essas informações.

Como o Big Data melhora a segurança da informação?

Basicamente, o Big Data pode aliar-se ao setor de segurança da informação para detectar ameaças aos sistemas na nuvem de uma empresa. Graças ao volume de informações coletadas tentativas de invasões, atividades suspeitas e disseminação de vírus podem ser detectadas em tempo real com precisão e capacidade de resposta.

E mais: o setor de segurança da informação terá a geolocalização precisa dessas possíveis ameaças, saberá quais indivíduos participam dessas operações e quais plataformas ou meios são mais utilizados para esse compartilhamento de informações confidenciais — e-mails, sistemas na nuvem, redes sociais, etc.

Tudo isso facilita a tomada de decisões para o aprimoramento do setor de segurança da informação. Veja outras medidas que podem ser tomadas:

  • A categorização e criptografia de determinadas informações. É possível, por exemplo, que só um destinatário de e-mail tenha acesso ao conteúdo da correspondência;
  • Automatização de determinados recursos, a fim de proteger o banco de dados da empresa;
  • Melhoria na capacitação do gerente de TI, para que ele responda adequadamente a essas ameaças;
  • Definição de critérios mais rigorosos para disponibilização de informações na nuvem.

Quais são as tendências para utilizá-lo?

Números do IDC (International Data Corporation) indicam que a quantidade de informações obtidas por meio digital tende a dobrar bienalmente, impulsionando em mais de 600% o mercado de Soluções de Big Data na América Latina daqui a 4 anos.

Esse cenário tem produzido uma tendência cada vez maior para o alinhamento estratégico entre o Big Data e o setor de TI das empresas, especificamente no que diz respeito à segurança da informação.

Esse alinhamento, por sua vez, tem ocorrido por meio de um investimento maciço em auditorias internas, gerenciamento de senhas e logins, confirmação de usuário e armazenamento de informações sob uma estrutura que permita categorizá-las e estabelecer os seus perfis. E tudo isso é possível graças ao Big Data.

Dentre as tendências da utilização do Big Data, há também o investimento em soluções como o SIEM, uma espécie de ferramenta da segurança da informação, cujo objetivo principal é gerenciar ocorrências e informações relativas à manipulação dos dados de uma empresa.

Ficou claro como o Big Data pode colaborar para a segurança da informação? Agora, que tal apresentar tais benefícios à sua rede de contatos? Compartilhe este post nas redes sociais!

Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.