Até 2020, espera-se que 75% dos empresários usem o Business Intelligence em seus negócios. Essa é uma tendência global, graças à importância cada vez maior da análise de informações obtidas em grande volume. Por isso, é de se esperar que a sua empresa também comece a adotar, cedo ou tarde, essa abordagem em sua atuação.
Mas como saber se essa é a hora certa para abraçar essa tecnologia? Como entender se o BI é algo realmente necessário para seus negócios? Confira, a seguir, o que é necessário levar em consideração para responder a essas perguntas!
Avalie a qualidade dos dados
Nem todo dado é uma informação. Ter isso em mente é importante quando se fala em avaliar qualidade dos dados que você vem adquirindo em seu negócio. Embora as empresas estejam se tornando especialistas em adquirir uma grande quantidade de dados, muitas vezes, eles não fornecem qualquer informação estratégica e realmente relevante para o negócio.
Se isso está acontecendo com a sua empresa, então, é necessário adotar uma estratégia de Business Intelligence! Mais do que coletar dados, você precisará analisar e cruzar esses dados para gerar informações de valor. De fato, empresas que usam a análise de dados adequada tomam decisão 5 vezes mais rápido do que as que não usam.
Pense na tomada de decisão
Falando em tomada de decisão, é muito importante levar esse fator em consideração quando há a avaliação sobre a necessidade de usar ou não o Business Intelligence em sua empresa. O ideal é que a tomada de decisão seja dinâmica e assertiva, e isso só é possível com informação de qualidade.
Ter os dados e as análises, entretanto, pode não ser suficiente. Se a obtenção de dados é difícil ou centralizada demais — como no setor de TI — ou se a visualização de dados é prejudicada, quem sofre é a tomada de decisão.
Aproximadamente 64% dos tomadores de decisão de negócios e tecnologia têm dificuldade de obter respostas a partir da sua visualização de dados. O Business Intelligence, portanto, ajuda justamente a driblar essa dificuldade quando é usado corretamente.
Leve a concorrência em consideração
A indústria de Business Intelligence possui um crescimento esperado de 16% ao ano. Isso significa que cada vez mais empresas estão investindo nessa solução de negócios, incluindo os seus concorrentes.
Se a sua concorrência parece estar sempre um passo a frente do seu negócio e parece ter sempre insights mais poderosos sobre o setor de atuação, então, isso significa que essas empresas possuem, dentre outras coisas, uma excelente e efetiva estrutura de BI. Se você não quiser que sua empresa fique para trás, é necessário também investir nesse tipo de solução.
Relacione o realizado e o planejado
Para uma atuação de qualidade e sucesso, a sua empresa faz planejamentos de atuação, como de investimento ou de projetos. O resultado do que foi realizado, entretanto, nem sempre corresponde ao planejamento. Para conhecer onde sua empresa está nesse sentido, é importante relacionar os valores realizados aos planejados.
Caso haja uma grande discrepância — ou seja, o planejamento é sempre muito maior do que o realizado — então, há sinais claros de que o uso de dados na sua empresa está incorreto tanto no dimensionamento do planejamento como na execução de processos.
O uso de Business Intelligence, nesse caso, faz-se necessário, visto que fornecerá informações dinâmicas e relevantes sobre o planejamento e o histórico e, ainda, sobre os processos e as projeções. Como resultado, é mais fácil chegar o mais perto possível de igualar os níveis realizados e planejados.
Para saber se a sua empresa precisa de Business Intelligence, é preciso realizar uma análise quantitativa e qualitativa de resultados. Avaliar a qualidade de dados, a tomada de decisão, a atuação da concorrência e a relação entre realização e planejamento são fatores que ajudam a identificar sinais claros de que o BI se faz necessário. Assim, sua empresa consegue aproveitar os benefícios dessa abordagem e passa a obter resultados melhorados.
Você vem considerando a adoção de Business Intelligence? O que você pensa sobre o assunto? Comente e participe!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?