A empresa que não investe em integração de dados tende a ficar para trás. Afinal, as decisões de negócios não podem mais ser meramente intuitivas: precisam ter também um componente analítico. Logo, é preciso dispor de ferramentas capazes de transformar dados brutos em conhecimento e inteligência empresarial.

Neste artigo, vamos explicar as principais abordagens de integração de dados, os benefícios proporcionados por essa prática e as ferramentas mais indicadas para o processo ser bem-sucedido. Boa leitura!

O que é integração de dados?

A integração de dados consiste em reunir informações de vários sistemas diferentes em uma única interface. Mesmo que esses dados sejam em formatos variados, é possível apresentá-los de forma padronizada, o que ajuda gestores no processo de tomada de decisão.

Como integrar dados de maneira correta?

Existem muitas abordagens na hora de integrar dados. A seguir, vamos apresentar quatro das principais.

ETL (Extract, Transform, Load)

Consiste em coletar dados de diversas fontes, para depois serem formatados, limpos e transformados em um formato compatível. A última etapa do ETL é o carregamento, que é a inserção dos dados em um sistema de destino, como um Data Warehouse.

ELT (Extract, Load, Transform)

Similar ao ETL, com a diferença de que a transformação ocorre após o carregamento dos dados no sistema de destino. É uma abordagem comum em arquiteturas de Big Data e Data Lakes.

Data Visualization

Cria uma camada virtual que permite acessar e consultar dados de diferentes fontes sem a necessidade de movê-los. Assim, o acesso em tempo real é mais fácil, evitando também a replicação.

Data Lake

Os Data Lakes são repositórios que possibilitam armazenar grandes volumes de dados brutos, visando à integração e à análise posterior.

Quais os benefícios da integração de dados?

Como benefício geral, a integração de dados permite decisões de negócios mais analíticas e menos intuitivas. Não que estas sejam menos importantes, mas o gestor precisa contar com informações detalhadas sobre a situação de cada setor da empresa.

Outro benefício valioso é a eliminação do silo de dados. Este ocorre quando os sistemas internos não conversam entre si, de modo que os dados ficam confinados, sem a possibilidade de serem coletados e analisados.

Podemos encerrar o tópico destacando que a integração de dados facilita a análise de cenários futuros. Em outras palavras, a empresa consegue se antecipar às tendências do mercado, o que é uma excelente forma de aumentar o diferencial competitivo.

Quais ferramentas ajudam na integração de dados?

Um exemplo de ferramenta é o Talend, que atua tanto na integração quanto na qualidade dos dados. Há também o Big Data, em que é possível contar com a versão open source e as comerciais. Outras ferramentas de integração de dados incluem:

  • Microsoft SQL Server Integration Services (SSIS) — usa a abordagem do ETL para integrar dados;
  • Apache Kafka — plataforma de streaming distribuído que permite a integração em tempo real, sendo útil para grandes volumes de dados e arquiteturas de microsserviços;
  • Oracle Data Integrator (ODI) — suporta tanto ETL quanto ELT e é conhecida por sua performance e criatividade.

Como vimos, a integração de dados ajuda empresas a serem mais competitivas. Além disso, é útil no processo decisório, ajudando o gestor a se desapegar de intuições e achismos. Não menos importante, a companhia evita problemas relacionados ao silo de dados, que tanto prejudica a coleta e a transformação de um dado em conhecimento relevante.

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Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.