O termo Business Intelligence (BI) ou simplesmente inteligência de negócios está relacionado diretamente ao conjunto de técnicas que a gestão empresarial coloca em prática em busca de informação. Usar uma ferramenta de BI normalmente significa coletar, analisar e cruzar dados em busca de insights sobre o negócio.
Devido a essa atuação, o BI tem alguns benefícios cruciais para o sucesso da gestão empresarial. A seguir, conheça 5 benefícios do BI e entenda quais são s seus impactos na gestão!
Favorece a análise e visualização de dados
Visualizar os dados de análise do comportamento de cliente e encontrar relações entre conjuntos de informações nem sempre é fácil. Especialmente com o volume de informações adquiridos por uma empresa, fazer essa análise geralmente é uma tarefa desafiadora.
Nesse sentido, o BI é altamente vantajoso para a gestão empresarial porque seus relatórios e sua própria visualização de dados permitem que as análises sejam realizadas mais facilmente.
Auxilia no planejamento da gestão
A partir da análise de dados adequada, a gestão pode começar a tomar decisões, inclusive do ponto de vista do planejamento. Com esses dados, é mais fácil alinhar valores, expectativas e atuações de diversos setores, por exemplo.
Além disso, o BI oferece dados relevantes para responder dúvidas importantes do negócio, assim como permite reconhecer novas oportunidades de negócio em geral.
Diminui a chance de riscos e erros
As decisões tomadas baseadas no BI se apoiam em fatos concretos traduzidos em números, relações e análises. Com isso, a gestão se torna muito mais relevante e mais assertiva, já que usa mecanismos que aumentam as chances de sucesso de uma determinada atitude a ser implementada no negócio.
O resultado disso é que os processos baseados nessa abordagem colaboram para diminuir a chance de riscos e erros em geral.
Em vez de se basear somente no feeling empresarial, agora a gestão tem mais oportunidades de prever adequadamente o que pode acontecer, evitando investimentos e decisões que prejudiquem o negócio.
Economiza tempo e dinheiro
Embora não seja o principal benefício, uma das vantagens mais tangíveis do uso de BI é a economia de tempo e de dinheiro.
Isso acontece porque ao automatizar certas funções, a análise de dados fica menos trabalhosa e menos demorada, aumentando a eficiência e a produtividade.
Além disso, ao diminuir as chances de erro o uso dessa ferramenta também evita que o negócio aloque recursos de maneira incorreta e termine desperdiçando-os.
Oferece vantagem competitiva
No geral, todos esses benefícios colaboram para que a gestão empresarial torne o negócio mais competitivo. Ao tomar decisões melhores e ao evitar erros, o desperdício de recursos diminui e mais a gestão pode investir em melhorias.
O BI também é relevante para mapear e compreender quais são as necessidades do cliente e qual é o seu comportamento, o que permite que a gestão saia à frente dos concorrentes, especialmente os que não usam esse tipo de ferramenta.
O BI tem como papel principal apoiar a gestão empresarial e torná-la mais assertiva e mais eficiente. Com redução de custos e de desperdício e ganho de competitividade, o resultado é que essa abordagem faz com que a gestão empresarial seja cada vez mais estratégica para o negócio.
O que você pensa sobre o uso desse recurso e dos benefícios do BI? Conte nos comentários e participe do debate!
Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.
Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.
Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?