Dados e análises são cada vez mais os maiores diferenciais estratégicos para empresas bem-sucedidas e de alto crescimento. Quer você seja uma pequena empresa local ou um negócio em expansão, precisa considerar os dados como um de seus ativos mais valiosos.
Mas de que valem os dados se não estiverem disponíveis quando você precisa deles, ou pior, se estiverem desatualizados, ausentes ou imprecisos? Não há dúvida de que tanto o excesso quanto a escassez de dados podem ser prejudiciais, por isso é tão importante implementar uma estratégia adequada de administração de banco de dados da empresa.
Neste artigo, nós trazemos 5 dicas essenciais para você gerenciar o seu banco de dados da melhor forma. Confira!
1. Tenha um DBA (Database Administrator) na sua equipe
Se a sua empresa usa um sistema de gerenciamento de banco de dados para cargas de trabalho de missão crítica, é importante empregar um ou mais DBAs para garantir que os aplicativos tenham acesso contínuo e ininterrupto às informações.
O DBA é responsável por compreender e gerenciar o ambiente geral do banco de dados. Ao desenvolver e implementar um plano estratégico a ser seguido por meio da implantação do bancos de dados, os DBAs se tornam fundamentais para a eficácia contínua de aplicativos que dependem de bancos de dados para armazenamento e acesso dessas informações.
2. Certifique-se de estar adequado à LGPD
A conformidade com as regulamentações de privacidade de dados é um dos imperativos de negócios urgentes para as organizações — e a não conformidade significa penalidades significativas, bem como a perda de receita devido à perda de clientes.
A primeira etapa do gerenciamento de dados eficaz é garantir que você esteja ciente das regras e regulamentos de dados. Certifique-se de estar atualizado com a LGPD e quaisquer outros requisitos de conformidade específicos do seu setor.
3. Cuide da estrutura do seu banco de dados
Um bom design de banco de dados é essencial para a construção de aplicativos escaláveis e de alto desempenho. Antes de definir um único campo no seu projeto, tenha em mente essas práticas que podem simplificar o processo de estruturação:
- considere cada ponto de vista durante o planejamento;
- escolha um tipo de banco de dados;
- normalize os dados para obter o mínimo de redundância;
- torne as estruturas transparentes;
- defina restrições para manter a integridade dos dados;
- documente tudo.
4. Mantenha os dados organizados
Se todas as informações coletadas forem armazenadas em uma estrutura organizada de arquivos, elas podem ser recuperadas da forma mais simples e prática possível. Isso reduz o tempo de pesquisa e acelera o ritmo de trabalho.
Uma pequena organização pode fazer uma grande diferença quando os usuários precisam acessar informações importantes. Por outro lado, a falta de estrutura pode tornar mais difícil obter resultados relevantes.
Para os funcionários, a má organização dos dados pode resultar em perda de tempo e na criação de arquivos duplicados. Já para usuários externos, pode fazer com que as pessoas saiam do seu site para encontrar o que precisam em outro lugar.
5. Conte com um software de BI
Gerenciar manualmente os dados da sua empresa pode ser muito difícil, senão impossível. É por isso que é vital que você integre as ferramentas do seu sistema que permitem gerenciar os dados facilmente e que garantem, ao mesmo tempo, o melhor uso deles.
Utilizando um software de BI, é possível estimar o desempenho dos negócios com mais precisão e obter uma compreensão mais clara dos processos internos da organização. Além disso, as ferramentas de Business Intelligence são benéficas para a mineração de dados, ajudando no processo de definição de padrões para identificar tendências e obter insights valiosos.
Como você pode ver, ter uma boa administração de banco de dados é imperativo para as empresas modernas. Adotando essas boas práticas, você pode tirar o melhor proveito das informações que o seu negócio produz. Aliado a isso, um software de BI permite o processamento de grandes quantidades de dados compilados de diferentes fontes, a condução de pesquisas de concorrentes e de público-alvo de forma eficiente, a tomada de decisões altamente informadas e a construção de planos de negócios baseados em dados.
A sua empresa está preparada para extrair os melhores resultados a partir dos dados? Entre em contato com a gente e saiba como podemos ajudar
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?