A mensuração de resultados, seja de cada equipe ou do negócio como um todo, é o norteador de qualquer empresa moderna. Se algo não vai bem, precisa ser identificado para que sejam traçadas ações corretivas. Mas, isso só é possível ao avaliar resultados através de indicadores de desempenho.
Contudo, apesar de entenderem as vantagens que a análise de dados pode trazer para suas empresas, muitos gestores sentem dificuldade em realizar boas análises e, até mesmo, definir os indicadores mais apropriados. À vista disso, para ajudar você a fazer boas avaliações com base em indicadores, separamos alguns pontos que devem ser considerados. Confira!
O que é preciso?
Dominar o negócio para definir indicadores de desempenho
Para escolher qual indicador você utilizará para mensurar os resultados de sua equipe, ou da empresa, é preciso ter conhecimento aprofundado sobre o negócio. Indicadores são dados muito particulares de cada área. Geralmente, empresas do mesmo segmento possuem alguns indicadores em comum — que são um tanto quanto usuais no mercado —, mas grande parte de seu posicionamento estratégico exige indicadores próprios.
Por exemplo, uma empresa de call center que trabalha focada na agilidade dos atendimentos, tomará como indicador de desempenho principal o tempo de espera para o usuário ser atendido. Já outra que foca na qualidade, analisará resultados com base na taxa de reabertura de chamados.
Estipular índices a serem mensurados
Business Intelligence, para quem não entende do assunto, é a arte de gerar dados sobre sua empresa e seu negócio e analisá-los para definição e cumprimento de um plano estratégico. De forma simplificada, a empresa deve analisar resultados através da interpretação de diversos índices.
Por exemplo, para uma básica análise de resultados, é preciso reunir dados gerados por: índice de entrada de tarefas, tanto pelos clientes internos como externos; índice de processos internos; e índice de entregas, avaliado por nossos clientes. Ao reunir esses indicadores de desempenho será possível analisar os resultados da sua equipe e da empresa.
Contar com um planejamento estratégico claro e objetivo
Como já dito, o planejamento estratégico é o norteador da empresa. É nele que estarão estipuladas as metas a serem cumpridas e os objetivos desejados pela direção da empresa. Sem ele, o negócio não saberá para onde deve ir e muito menos o que avaliar em seu funcionamento.
Análises frequentes para definição de ações estratégicas
Ao executar análises frequentes dos indicadores de desempenho e avaliações constantes dos resultados, a gestão tem a possibilidade de estipular ações para maximizar o desempenho das equipes com o objetivo de superar as metas antes do prazo. Assim, também é possível maximizar expressivamente os resultados.
Mas, como simplificar isso tudo?
De fato, fazer tudo isso que citamos na mão não é tarefa simples e demandaria muito tempo dos gestores. Então, para facilitar todo esse processo, foram criadas inúmeras ferramentas. Essas ferramentas de automação atuam desde a reunião de dados gerados por diferentes fontes da empresa até na análise desses dados de forma que o gestor tenha informação relevante, correta e dinâmica.
De maneira bem simplificada, essa é a forma como o Business Intelligence pode ajudar a tomar decisões mais rápidas e assertivas. E, se você anseia por saber mais, fique à vontade para navegar pelos demais posts de nosso blog ou deixar a sua dúvida aqui mesmo, nos comentários!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?