A análise de dados do BI tem o poder de oferecer uma melhor compreensão do mercado, além de possibilitar o mapeamento, tanto do negócio, quanto da concorrência. O Business Intelligence no RH tem modificado a maneira como o departamento trabalha, mas também apresentado oportunidades para que a empresa desenvolva um dos seus ativos mais importantes: os colaboradores.
Só para se ter uma ideia, a projeção era de que no ano de 2017 mais de 18 bilhões de dólares fossem investidos em softwares de BI, segundo o Gartner Group. Nos tópicos a seguir mostraremos como essa união traz benefícios para a empresa. Mas antes vamos explicar o que é o Business Intelligence!
O que é o Business Intelligence?
O termo cunhado pelo Gartner Group em 1990 pode ser definido como uma solução que apresenta aplicações, infraestrutura e ferramentas que embasam a análise de informações, ajudando assim a empresa a tomar decisões mais assertivas e melhorar a performance dos colaboradores. A partir do BI é possível identificar tendências, mudanças e antecipar problemas.
Para que o método seja aplicado é importante que o processo de captação de dados seja feito em diferentes fontes, o que inclui, por exemplo, software CRM, ERP, entre outros. Após isso é necessário reunir todas as informações em um único local e é então que o BI começa a atuar de fato.
No entanto, não basta apenas os dados, é preciso que os profissionais estejam preparados para analisá-los e diferenciar o que serve do que não representa algo essencial. Por exemplo, o colaborador que atua diretamente no RH precisa se inteirar sobre como integrar dados em todos os processos que competem a ele.
Como acontece a aplicação do Business Intelligence no RH?
Depois de entender mais claramente como funciona o BI, chegou a hora de analisar como o método atua junto ao RH, trazendo mais eficácia para o setor em questão!
Processo de recrutamento e seleção
Imagine poder contar com um quadro de colaboradores alinhado com os seus objetivos empresariais? Com o BI isso pode ser uma realidade, visto que ele trabalha no processo de seleção de candidatos.
Por meio do método, a empresa consegue entender melhor sobre as suas necessidades organizacionais através de uma análise de dados internos e traçar o perfil do profissional ideal. Ademais, o BI permite analisar os candidatos não só em relação às suas capacidades técnicas, mas também comportamentos, relacionamento interpessoal e personalidade.
Retenção de talentos
Um dos maiores prejuízos que uma empresa pode ter é com a saída de funcionários talentosos. Além de gastos com a demissão, encontrar outro profissional capacitado para a função não é uma tarefa simples.
A ideia do Business Intelligence é justamente diferenciar comportamentos de colaboradores com potencial de abandonar a empresa daqueles que são fiéis à organização. A partir disso, os gestores podem trabalhar estratégias que visem a retenção de talentos e estabelecer indicadores que ajudem a identificar pontos que precisam de melhorias.
Desempenho do time
Uma equipe de alta performance é aquela que apresenta um desempenho além do estabelecido. Que empresa não sonha com um time assim? Para que isso aconteça é preciso levar em consideração:
- a orientação adequada;
- comprometimento;
- treinamento do time;
- desenvolvimento de ações conforme as necessidades da empresa.
Com o Business Intelligence no RH, os gestores conseguem não só identificar os gaps da equipe, como direcioná-la melhor a esse alto desempenho por meio de treinamentos alinhados com essas necessidades. Ao analisar dados, será possível também entender o que mais motiva a equipe e envolver os colaboradores no trabalho.
Como pudemos acompanhar, o RH tem muito a crescer utilizando o BI. Os diferentes processos do setor podem ser coordenados para que haja um maior desenvolvimento dos colaboradores e, consequentemente, um avanço da organização.
Depois de ler o nosso artigo sobre Business Intelligence no RH, que tal acompanhar outros conteúdos da Impulse? Visite nosso site e fique ligado nas novidades sobre gestão de pessoas!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
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[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?