Se o foco do mercado de business intelligence (BI) estava em melhorias na agilidade, automação e mobilidade dos processos, nesse ano de 2018 jornalistas especializados no setor de tecnologias e profissionais da área afirmam uma mudança de cenário.
Podemos esperar soluções em BI que visam aprofundar a forma que visualizamos os dados e a maior presença de tecnologias que vêm se tornando populares. Conheça agora 9 previsões para o mercado de business intelligence em 2018!
1. Informação cada vez mais visual
As informações serão exibidas imediatamente em forma de gráficos, tabelas e outros formatos que poderão ser personalizados de acordo com as preferências e necessidades do usuário.
Comece a se despedir dos gráficos de pizza em cores de tom pastel com enormes blocos de texto em Arial tamanho de fonte 10. Podemos esperar em 2018 gráficos mais criativos e poderosos.
2. Consolidação do armazenamento de dados na nuvem
Segundo a consultoria IDC, 55% das infraestruturas e softwares serão hospedados em ambientes de nuvem, e com as ferramentas que compõem o mercado de business intelligence não será diferente.
O armazenamento de dados em nuvem auxilia empresas em questões como segurança das informações, espaço e custeio de armazenamento e compartilhamento de informações e documentos importantes. Agilidade, capacidade, escalabilidade e infraestrutura prática e econômica do cloud computing serão colocadas, definitivamente, a serviço das estratégias de business intelligence.
3. Análises mais preditivas
Agora será possível analisar até mesmo os mais gigantescos conjuntos de dados por meio da tecnologia baseada em SQL. O resultado será uma melhoria na flexibilidade e velocidade das consultas que, agora, terão capacidade de construir modelos mais complexos e prever resultados com mais assertividade.
Gestores ganharão melhores análises e mais embasamento para a tomada de decisões que vislumbrem o longo prazo; não será mais preciso pensar nelas como apostas de risco.
Quem souber usar as melhorias estruturais para realizar análises mais complexas terá um grande diferencial competitivo em mãos.
4. Mercado de business intelligence mais colaborativo
As melhorias na visualização de dados e na usabilidade das principais soluções de business intelligence farão com que até usuários médios consigam extrair informações relevantes da ferramenta. Com isso, a BI deverá se tornar mais colaborativa em 2019, com mais participação de diferentes setores de uma empresa.
Os dados de BI começarão a ser mais compartilhados e debatidos colaborativamente entre os interessados. Também ficará mais fácil para que as pessoas possam propor melhorias com base em suas conclusões.
Não é exagero pensarmos em um cenário em que as pessoas compartilhem livros e fontes de dados em tempo real. Elas se comunicarão por meio de alertas por e-mails e poderão compartilhar suas análises e colaborar entre si.
5. A Internet das Coisas ainda mais forte
Na medida em que aumenta a oferta de dispositivos conectados à Internet, também aumentam as oportunidades de se obter dados do seu público.
A IoT (Internet das Coisas) é a internetworking de dispositivos físicos, dispositivos inteligentes, edifícios que são incorporados com softwares, sensores e recursos que permitem que esses objetos se conectem à web, recolham e troquem dados.
6. Análise histórica de dados mais focada em estratégia
O estudo e a análise histórica de dados e informações sobre a atuação da empresa e o seu histórico no mercado oferecem muito mais do que a mera consulta para análise de desempenho e resultados.
A análise histórica de dados vem se consolidando como uma metodologia para fornecer insights, inovar relatórios, encontrar oportunidades de negócio, se aproximar de clientes e tomar melhores decisões. A análise estratégica de dados se propõe a consultar dados da própria empresa e de concorrentes do mesmo segmento, bem como do mercado em que atua, e de outros pertinentes à estratégia adotada, para fornecer insights e construir estratégias mais assertivas em diferentes setores da empresa.
Uma das principais novidades no mercado de business intelligence para um melhor uso das informações é a utilização de plataformas Big Data, que são basicamente grandes aglomerados de informações massivas sobre histórico de comportamento e informações de clientes e da própria empresa.
7. Storytelling mais presente na comunicação
Consolidado nos departamentos de marketing e publicidade como uma forma inovadora de comunicação com clientes e outros stakeholders, storytelling é uma forma diferente de contar histórias e transmitir mensagens ao público de interesse.
O storytelling parte do princípio de que é mais fácil conseguir engajamento do seu público ao contar uma história com a qual ele se identifique, utilizando elementos específicos, como personagem, ambiente, conflito e mensagem, e valendo-se de recursos audiovisuais. O grande diferencial do storytelling é o potencial que oferece de se promover uma marca e aproximar clientes e empresas.
O público é levado em uma jornada que gera identificação, desperta emoções e seduz a atenção, facilitando a transmissão da mensagem.
8. Inteligência Artificial e Machine Learning
Além da automatização para o exercício de algumas atividades centrais, o uso de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning possibilita o aprimoramento dessas atividades de uma forma não imaginada, devido à sua capacidade de aprendizado e adaptação.
A adoção de programas e softwares que utilizam IA é um caminho sem retorno. O que se busca com a sua adoção é o aumento da produtividade, a eliminação de erros e falhas humanas e o fornecimento de insights para o aprimoramento das rotinas de trabalho.
9. Mobilidade e mais conectividade para o usuário
A agilidade e a eficiência na hora de resolver problemas e atender às demandas do público é um dos fatores mais relevantes para um bom atendimento. Desse modo, o mercado de business intelligence exige que empresas apresentem soluções para oferecer maior conectividade e controle para os clientes.
Portanto, o uso de aplicativos e de dispositivos móveis, como tablet e smartphone, para interagir e se conectar com as empresas veio para ficar, e deve continuar sendo por algum tempo uma das principais frentes de investimento.
A adoção de aplicativos e o aprimoramento da conectividade para o usuário contribuem ainda para formação de conjuntos de informações para análises históricas de dados e para o aprimoramento da IA e do Machine Learning.
Estas são algumas tendências para o mercado de business intelligence em 2018. Para se manter atualizado sobre outras novidades no setor de BI e receber mais informações úteis para expandir seus negócios com segurança, assine nossa newsletter!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?